Calendário 2025 - 1º Semestre - Albufeira, Lisboa e Porto

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 É completamente possível um curso com menos horas de duração ser melhor do que um curso mais longo. A qualidade de um curso não é determinada apenas pelo tempo que ele leva para ser concluído, mas sim pela eficácia do conteúdo, pela capacidade dos formadores em transmitir conhecimento, pela relevância dos materiais e pela adequação às necessidades dos alunos.

Cursos mais curtos podem ser mais eficazes porque se concentram nos conceitos essenciais e evitam o preenchimento desnecessário de horas com conteúdo redundante ou pouco relevante. Além disso, cursos mais curtos podem ser mais intensivos e focados, o que pode ser ideal para pessoas que têm um tempo limitado para dedicar aos estudos.

Por outro lado, cursos mais longos podem oferecer uma cobertura mais abrangente de um determinado assunto e permitir uma exploração mais aprofundada de tópicos específicos. 

No entanto, se o curso for mal estruturado ou se estender além do necessário, pode acabar desperdiçando o tempo dos alunos.

Em resumo, a qualidade de um curso não está directamente relacionada com a sua duração. O mais importante é avaliar o conteúdo, a metodologia de ensino, as avaliações dos alunos e outros fatores relevantes ao escolher o melhor curso para suas necessidades. 

"E como é que o curso intensivo, com menos horas, consegue abordar a mesma quantidade de matéria e de técnicas que o curso regular de fim-de-semana ou pós-laboral aborda?"

1. Aumento da Intensidade e Foco: Os cursos intensivos geralmente concentram-se no conteúdo essencial e evitam redundâncias. As sessões formativas mais próximas umas das outras permitem uma imersão profunda no material.
2. Eliminação de Intervalos Longos: Num curso regular, há intervalos significativos entre as aulas, o que pode levar a revisões constantes. Nos cursos intensivos, a continuidade reduz a necessidade de revisões extensivas.
3. Trabalho Independente Intensivo: Os alunos são frequentemente encorajados a realizar mais trabalho independente fora do horário de aula, incluindo leituras, exercícios e projectos, para complementar o tempo de aula reduzido.
4. Métodos de Ensino Activos: Técnicas de aprendizagem baseadas em problemas, estudos de caso e discussões em grupo são mais comumente usadas para acelerar a compreensão e aplicação do conhecimento.
5. Uso de Tecnologia: Recursos digitais complementares podem fornecer materiais suplementares, permitindo que os alunos aprendam e revejam de maneira eficiente fora do ambiente de aula.
6. Expectativas Altas e Pressão Elevada: Cursos intensivos geralmente exigem um compromisso maior dos alunos, que são incentivados a dedicarem-se mais intensamente ao estudo durante o período do curso.
7. Formadores Experientes: Formadores em cursos intensivos são frequentemente altamente experientes e capazes de ensinar de forma mais eficiente, condensando o conteúdo e focando nas áreas mais críticas.
8. Revisões e Avaliações Frequentes: A avaliação contínua permite que os alunos identifiquem rapidamente áreas de dificuldade e as corrijam, mantendo um ritmo de aprendizado mais acelerado.

Estas estratégias combinadas permitem que um curso intensivo cubra o mesmo conteúdo que um curso regular, mas num período de tempo mais curto. A chave está na eficiência e na densidade do material apresentado, bem como na dedicação dos formandos e na qualidade do ensino e formadores.